sexta-feira, 4 de maio de 2012

Autenticidade à flor da pele

Essa questão da venda de ingressos falsos por cambistas é cada fez mais recorrente e parece não ter fim... No festival Rock in Rio não foi diferente. Uma enxurrada de ingressos falsos foi vendida por cambistas nas proximidades do festival. As vítimas chegaram a pagar 350 reais pelo tíquete. As cópias eram tão fiéis que dificilmente poderiam ser reconhecidas. Muitos ingressos, principalmente de grandes eventos como o Rock in Rio apresentam sinais de validação que os diferenciam dos ingressos falsos e de procedência duvidosa. É preciso estar muito atento ao layout do ingresso... O papel utilizado em ingressos verdadeiros é na maioria das vezes diferente do papel utilizado em ingressos falsos. No caso do ingresso do Rock in Rio, o papel do bilhete original foi feito especialmente para o festival e é coberto por película plástica com desenhos holográficos. O tíquete tem ainda hologramas, código de barra e tinta anticópia que são sinais que validam a autenticidade do documento. Em seu texto, Luciana Duranti aponta os propósitos da diplomática, e explica que a origem da diplomática se encontra estreitamente vinculado a necessidade de determinar a autenticidade de documentos, com o objetivo final de averiguar a veracidade e autenticidade contida nos documentos. A autora mostra ainda que a autenticidade diplomática não coincide com a autenticidade legal e que documentos legalmente autênticos que contém uma prova. Duranti também cita que um documento é autentico quando apresenta todos os elementos que estipulam e atestam que ele é realmente autêntico. Outros sinais como selos e relevos no documento também auxiliam na hora de atestar que um documento é falso. O que ocorre é que as falsificações atualmente são tão bem feitas que um leigo no assunto só iria conseguir encontrar as diferenças entre um ingresso falso e um verdadeiro, com o auxilio de uma pessoa especializada. A lição que fica é que devemos sempre comprar ingressos em bilheterias e postos de venda autorizados, para não correr o risco de pagar um alto preço em um ingresso e ficar sem ir ao evento desejado. Caso seja necessário, não custa nada procurar um ponto de venda autorizado ou fazer contato com a organização do evento e verificar os sinais que validam o ingresso e pedir informações para conseguir diferenciar um bilhete verdadeiro de um bilhete falso.



Duranti, Luciana. Diplomática: usos nuevos para uma antigua ciência. Trad: Manuel Vázquez. Carmona: (Sevilla) , 1996. (biblioteca archivística, 5)

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